quarta-feira, 28 de setembro de 2011

CIDE - (Imposto da Gasolina) - Renúncia fiscal será de R$ 50 milhões em 2011

O governo reduziu hoje (27/09) a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente sobre a comercialização e a importação de gasolina. 
Conforme o Decreto nº 7.570, publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, a alíquota passa de R$ 230,00 por m³ para R$ 192,60 por m³, ou seja, de R$ 0,230 por litro para R$ 0,1926 por litro, uma redução de quase R$ 0,04. 
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Pinheiro Silveira, explicou que a medida pretende neutralizar o impacto da redução do percentual da mistura do etanol nos preços da gasolina vendida nos postos do país. 
A partir de sábado, 1º de outubro, o percentual da mistura cairá de 25% para 20%. “A decisão do governo tem como objetivo único e exclusivo compensar essa pequena pressão de aumento que poderia resultar com a mudança da mistura”, afirmou. 
Conforme o secretário, a renúncia fiscal da redução da Cide incidente sobre a gasolina, será de aproximadamente R$ 50 milhões em 2011. Silveira esclareceu que os valores de referência utilizados pelo governo para fixar a nova alíquota foram os preços médios do etanol anidro e da gasolina “A” (sem mistura) praticados no mês de setembro, ou seja, R$ 1,5496 por litro e R$ 1,4321 por litro, respectivamente, incluindo Cide e PIS/Cofins. 
 Antônio Henrique Silveira lembrou que esses preços consideram o percentual de 25% de mistura do etanol na gasolina. O secretário reforçou que, se fosse mantida a Cide em vigor desde 2004, haveria uma pressão de quatro centavos no preço da gasolina vendida dos postos em função da redução da mistura do álcool anidro. 
“Olhando para os preços médios praticados em setembro e à luz da mudança da mistura a partir de 1º de outubro, fizemos a alteração na Cide para neutralizar os efeitos da mudança da mistura nos preços da gasolina”, repetiu. 
 A alteração da mistura foi definida pelo governo no final de agosto, como medida de precaução contra risco de desabastecimento de etanol no mercado brasileiro e, consequentemente, o aumento do preço do produto ao consumidor.    

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