SÃO PAULO – A sessão foi de forte instabilidade no câmbio local conforme o governo
voltou a tomar medida restritiva ao capital externo. O prazo de isenção de
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6% para captações externas subiu de três para cinco anos.
Conforme notou o economista da BGC
Liquidez, Alfredo Barbutti, não é a medida em si que assusta, já que todas as
grandes captações do ano tiveram prazo superior a cinco anos, mas sim a postura
do governo, que vem ameaçando e agindo.
“Não que se duvidasse do governo, mas
a determinação é forte. Não tinha necessidade de anunciar nova medida”, diz
Barbutti, lembrando que o mercado já estava de “cara nova” como dólar mirando o
R$ 1,80 no fim da semana passada.
Hoje, o dólar comercial encerrou o
dia com valorização de 1,12%, a R$ 1,805 na venda. Ao longo da sessão, a moeda
americana chegou a fazer máxima a R$ 1,834, um salto de 2,75%. O giro estimado
para o interbancário foi de US$ 1,4 bilhão.
Da mínima do ano, registrada em 28 de
fevereiro, a R$ 1,699, o dólar comercial sobe 6,24%. No ano, a moeda ainda
perde 3,4%. Mas essa queda anual já chegou a 9,10%.
Na Bolsa de Mercadorias & Futuros
(BM&F), o dólar pronto fechou com valorização de 1,48%, a R$ 1,8094, e giro
de US$ 98 milhões.
Também na BM&F, o dólar com
vencimento em abril mostrava alta de 0,52%, a R$ 1,811, antes do ajuste final
de posições. Na máxima, o contrato foi a R$ 1,843 (+2,30%).
Ainda de acordo com Barbutti, da BGC
Liquidez, o investidor que ingressou com dólares no país seja para investimento
em bolsa ou renda fixa e não fez hedge parece estar fazendo contas e montando
uma “proteção” contra a alta do dólar. E se todo mundo fizer hedge de pelo
menos parte da posição, a demanda por moeda sobe e sobe muito.
Para Barbutti, sem novidades vindas
do governo, o mercado deve se acomodar e a formação de preço pode ficar mais
alinhada com o que acontece no câmbio externo.
Segundo o gestor da Vetorial Asset,
Sérgio Machado, tamanha volatilidade no preço da moeda gerou uma série de “stop
loss” no mercado. Ou seja, quem tinha posição vendida foi obrigado a mudar de
mão para não perder mais dinheiro. E sempre que esses “stops” são acionados, o
movimento de alta do dólar ganha fôlego. Foi o que se viu em boa parte da
sessão.
De acordo um operador, foi
perceptível a presença dos investidores estrangeiros na compra de dólar futuro
no pregão de hoje. Tal percepção será confirmada amanhã, quando a BM&F
atualizar as posições.
Esse mesmo operador acredita que
enquanto o não residente compra, os fundos locais vendem. Afinal de contas,
esses agentes tinham tomado mais de US$ 1 bilhão em contratos futuros de dólar
na sexta-feira.
Conforme o real perde preço de forma
mais acentuada que seus pares externos, cresce a atratividade de montar apostas
de valorização da moeda brasileira, não só ante o dólar, mas também contra o
peso mexicano e dólar australiano, por exemplo. No entanto, o investidor tem de
escolher entre a perspectiva de lucro e o risco de desafiar a vontade do
governo de não deixar o real se valorizar.
No
câmbio externo, outras moedas emergentes como o peso mexicano, dólar
australiano e dólar canadense também perdem para o dólar, mas o real foi destaque
mundial de baixa nesta segunda-feira
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