quinta-feira, 30 de junho de 2011

Finanças e Contabilidade (Mundo Corporativo): GTIN - O Prazo Termina Amanhã - E têm penalidades ...

Finanças e Contabilidade (Mundo Corporativo): GTIN - O Prazo Termina Amanhã - E têm penalidades ...: "A partir de amanhã é obrigatório o preenchimento do GTIN - Numeração Global de Item Comercial. As empresas devem se adequar. Para Goiás ..."

GTIN - O Prazo Termina Amanhã - E têm penalidades para quem deixar de fazer.

A partir de amanhã é obrigatório o preenchimento do GTIN - Numeração Global de Item Comercial.

As empresas devem se adequar.

Para Goiás já existe penalidade pelo descumprimento. Veja abaixo:

"LEI Nº 17.292, DE 19/04/2011
(DO-GO S, DE 25/04/2011)

Altera a Lei nº 11.651, de 26 de dezembro de 1991, que institui o Código Tributário do Estado de Goiás – CTE-.
“Art. 71 – …………………………………………………………………..
……………………………………………………………………………….
XXXI – de 1 % (um por cento) do valor da mercadoria ou do serviço, por deixar de informar ou informar de forma incorreta, em arquivo magnético ou em documento fiscal, o correspondente Número Global de Item Comercial -GTIN- do Sistema EAN.UCC, quando a mercadoria ou o serviço possuírem o referido código

GTIN (Numeração Global de Item Comercial) - Prazo: 01/07/2011


A partir de 1º de julho de 2011, fica obrigatório o preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib da NF-e, quando o produto comercializado possuir código de barras com GTIN (Numeração Global de Item Comercial).

Atenção Contribuintes: Veja Legislação Abaixo, inclusive penalidades em Goiás.


LEI Nº 17.292, DE 19/04/2011
(DO-GO S, DE 25/04/2011)
Altera a Lei nº 11.651, de 26 de dezembro de 1991, que institui o Código Tributário do Estado de Goiás – CTE-.
“Art. 71 – …………………………………………………………………..
……………………………………………………………………………….
XXXI – de 1 % (um por cento) do valor da mercadoria ou do serviço, por deixar de informar ou informar de forma incorreta, em arquivo magnético ou em documento fiscal, o correspondente Número Global de Item Comercial -GTIN- do Sistema EAN.UCC, quando a mercadoria ou o serviço possuírem o referido código


O Ajuste SINIEF 07/05 que instituiu a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica determina:

Cláusula terceira A NF-e deverá ser emitida com base em leiaute estabelecido no “Manual de Integração – Contribuinte”, por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária, observadas as seguintes formalidades:
(…)
§ 6º A partir de 1º de julho de 2011, fica obrigatório o preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib da NF-e, quando o produto comercializado possuir código de barras com GTIN (Numeração Global de Item Comercial).

SEFAZ/ES: Código de barras passa a ser obrigatório em NF-e


Os benefícios da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para as empresas serão maiores a partir do próximo dia 1°, quando passa a ser obrigatório o preenchimento do campo específico para o código de barras dos produtos, o GTIN (Numeração Global de Item Comercial).

A medida foi estabelecida pelo Ministério da Fazenda, por meio do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), com a publicação do ajuste Sinief 16, de dezembro de 2010. O Brasil é pioneiro nessa medida e seu modelo de gestão deverá servir de exemplo para outros países.
O campo para esta numeração já existe na NF-e, mas seu preenchimento não era obrigatório. A partir do mês de julho, todas as operações que envolvam produtos com código de barras deverão informar a numeração na NF-e. Com a obrigatoriedade de preenchimento, as empresas terão mais agilidade nos processos logísticos, com maior segurança e rastreabilidade das entregas dos produtos.
Com a determinação, o controle e a gestão de produtos como alimentos e remédios serão otimizados. Por exemplo, em relação aos medicamentos, a possibilidade de fraude, desvio ou falsificação será reduzida, pois com o preenchimento do número GTIN será possível rastrear o produto em toda a cadeia de suprimentos.
Contribuintes que quiserem mais informações sobre o GTIN podem consultar os sites www.gs1br.org e www.gs1.org. “O GTIN é o antigo código EAN e, neste caso, deverá ser usado o GTIN nessa TAG, ou seja, nesse campo do emissor de NF-e. As informações do GTIN, antigo EAN, estão no manual de integração do contribuinte”, explica o auditor fiscal da Receita responsável pelo setor de NF-e da Sefaz, Deuber Luís Vescovi de Oliveira.
Dúvidas
Mais informações relacionadas à parte operacional da NF-e pelo telefone (27) 3636-4058 (atendimento de segunda a sexta-feira, das 13 às 17 horas), ou pelo e-mail nfe@sefaz.es.gov.br.
As dúvidas relativas à legislação devem ser encaminhadas à Gerência Tributária, enviadas pelo link http://internet.sefaz.es.gov.br/informacoes/tributacao/consultoria_tributaria.php

quarta-feira, 29 de junho de 2011

IGP-M marca deflação de 0,18% em junho e avança 3,15% no 1º semestre




SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) caiu 0,18% em junho, direção oposto àquela registrada um mês antes, quando houve alta, de 0,43%. No primeiro semestre, o indicador subiu 3,15%. Em 12 meses, o avanço foi de 8,65%. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em junho, dois dos três componentes do IGP-M apresentaram deflação - o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) cedeu 0,45% e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) declinou 0,12%. Em maio, ambos tiveram elevação, de 0,03% e 0,90%, respectivamente. Na contramão, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) verificou ampliação de 1,43%, menos marcada, contudo, do que aquela apurada em maio, de 2,03%.Dentro do IPA, os produtos agropecuários diminuíram 2,10%, aprofundando a tendência de queda perante a medição do quinto mês deste ano (-1,84%). Os produtos industriais registraram um abrandamento no ritmo de alta, indo de 0,72% para 0,15% de acréscimo.No IPC, Transportes e Alimentação ficaram no campo negativo neste mês, com recuo de 1,34% e 0,81%, respectivamente, contra aumento de 1,14% e 1,09% apurado em maio. Vale mencionar ainda a desaceleração nos grupos Habitação (0,84% para 0,45% de expansão) e Vestuário (1,14% para 0,83%), por exemplo.

terça-feira, 28 de junho de 2011

IFRS - A mudança para padrões globais


O objetivo da Fundação IFRS eo IASB é desenvolver, no interesse público, um conjuntoúnico de alta qualidade, compreensíveis, exequível e globalmente aceite normas de relato financeiro com base em princípios claramente articulada. Na prossecução deste objectivo, o IASB trabalha em estreita cooperação com as partes interessadas em todo o mundo, incluindo investidores, padrão nacional-setters, reguladores, auditores, acadêmicos e outras pessoas que têm interesse no desenvolvimento de padrões de alta qualidade global.Progresso em direção a esse objetivo tem sido constante. Todas as principais economias criaram linhas de tempo para convergir com as IFRS ou adoptar no futuro próximo. Os esforços de convergência internacional da organização também são suportados pelo Grupo de Líderes 20 (G20), que, em sua reunião de setembro 2009em Pittsburgh, EUA, pediu aos órgãos de contabilidade internacional a redobrar seus esforços para atingir este objectivo no contexto da sua independência estabelecimento de normas de processo. Em particular, eles pediram o IASB eo FASB dos EUA paracompletar o seu projecto de convergência até Junho de 2011.



Status do país para as empresas listadas como de abril de 2010



Argentina -  Obrigatório para os anos fiscais com início em ou após 01 de janeiro de 2011
Austrália - Necessário para todas as entidades participantes do setor privado e como base para relatórios do setor público desde 2005
Brasil - Obrigatório para as demonstrações financeiras consolidadas dos bancos e sociedades cotadas de 31 de dezembro de 2010 e das contas a empresa individualprogressivamente desde janeiro de 2008
Canadá -  Obrigatório a partir de 01 de janeiro de 2011 para todas as entidades listadas e permitido para entidades do setor privado, incluindo sem fins lucrativos,organizações
China -  substancialmente convergentes normas nacionais

União Europeia - Todos os Estados membros da UE são obrigados a utilizar as IFRS tal como adoptadas pela União Europeia para as empresas cotadas desde 2005
França -  Obrigatório via UE adoção e processo de implementação desde 2005
Alemanha -  Obrigatório via UE adoção e processo de implementação desde 2005
Índia -  A Índia é convergente com as IFRS, em data a ser confirmada.Indonésia -  processo de convergência em curso; uma decisão sobre uma data para a plena conformidade com as IFRS deve ser feita em 2012
Itália -  Obrigatório via UE adoção e processo de implementação desde 2005
Japão -  permitida a partir de 2010 para um número de empresas internacionais;decisão sobre adoção obrigatória até 2016 espera por volta de 2012
México -  Obrigatório a partir de 2012
República da Coréia -  Obrigatório a partir de 2011
Rússia -  Necessário para instituições bancárias e alguns outros emissores de valores mobiliários; permitido para outras empresas

Arábia Saudita -  não permitida para as empresas cotadas
África do Sul -  Necessário para as entidades listadas desde 2005
Turquia -  Necessário para as entidades listadas desde 2005
Reino Unido -  Obrigatório via UE adoção e processo de implementação desde 2005
Estados Unidos -  admitidos para os emissores estrangeiros em os EUA desde 2007, data-alvo para a convergência substancial com as IFRS é de 2011 e decisão sobre aeventual adopção de empresas dos EUA esperado em 2011.



Falta de executivo aquece mercado de recrutamento


Demanda por executivos de média e alta gerência por empresas brasileiras cresce a cada mês, segundo agências e consultorias.
Ao pensar o negócio de uma empresa, logo se imagina que atrair os clientes está entre os itens fundamentais para sua existência. A afirmativa está correta, mas devido ao aquecimento econômico há um tipo de serviço que tem sofrido alterações em seu modelo.
Voltadas menos à prospecção de clientes e mais ao objeto de trabalho, ou seja, os bons profissionais, as consultorias de recrutamento têm lucrado alto com a tão falada escassez de mão de obra qualificada.
"Hoje estamos todos competindo ainda mais pelos talentos", afirma Luis Valente, presidente da Hays Brasil, especializada em recrutamento de executivos para média e alta gerência.
A internacional Michael Page tem visto a demanda por recrutamento crescer a cada mês. "De janeiro a maio deste ano tivemos aumento de 70% em comparação ao mesmo período de 2010", diz Ricardo Basaglia, diretor da consultoria também especialista em executivos para média e alta gerência.
Para atender a esta demanda, a empresa aumentou cerca de 60% sua equipe que hoje é formada por 200 consultores. Eles entrevistam, em média, 6 mil profissionais por mês. "É preciso ter corpo de equipe para saber onde os melhores estão", afirma.
Com faturamento de US$ 881 milhões no primeiro trimestre deste ano, um incremento de 20% na comparação com os primeiros três meses do ano passado, a Robert Half segue um caminho semelhante.
"Contratamos 30 consultores até o momento neste ano e pretendemos contratar outros 30 até dezembro", diz Fernando Mantovani, diretor de operações da especialista no recrutamento de executivos para média e alta gerência.
Embora os números sejam favoráveis, obstáculos como a inflação salarial dificultam a ação das consultorias. Na opinião de especialistas este pode ser um agente limitador no desenvolvimento do país a médio prazo.
"A supervalorização dos salários dificulta a contratação e a retenção", afirma Mantovani. Desta forma, as consultorias têm estado mais atentas aos candidatos. "Precisamos ser mais criteriosos quanto ao nível de comprometimento que tem sido menor, pois um profissional que só se atenta à remuneração não é interessante para as empresas", diz Basaglia, da Michael Page.

Concorrência
"Hoje é muito difícil encontrar um bom profissional que não esteja participando de outro processo seletivo", afirma Basaglia. Isso acontece porque muitas empresas têm contratado mais de uma consultoria como forma de se proteger, o que acirra ainda mais a competição entre elas.
"As empresas resguardam seus talentos ao contratar a consultoria com o acordo de que essa não poderá convidar seus funcionários para processos seletivos", diz Luiz Edmundo, diretor de educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), que completa: "Para elas é vantajoso, pois fica muito mais em conta contratar mais de uma consultoria do que correr o risco de perder um de seus talentos".
Especialistas acreditam se tal situação for mantida, em dois ou três anos os impasses para encontrar bons profissionais no mercado será ainda pior.
"É preciso que o governo continue investindo na formação técnica, que haja flexibilização de mão-de-obra e que sua importação seja facilitada em situações que afetam diretamente no desenvolvimento econômico", afirma Fernando Mantovani, da Robert Half

segunda-feira, 27 de junho de 2011

IPC-S tem deflação na terceira prévia de junho, de 0,15%


SÃO PAULO - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou deflação na terceira medição deste mês, o menor resultado desde a terceira semana de agosto do ano passado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) em nota. O indicador declinou 0,15%, depois de registrar elevação nas duas medições anteriores de junho.



Das sete classes de despesas avaliadas, Transporte aprofundou a trajetória de queda, indo de uma baixa de 1,09% na segunda prévia para decréscimo de 1,32% no levantamento mais recente. O mesmo movimento foi registrado por Alimentação (-0,50% para -0,89%). Saúde e cuidados pessoais permaneceram com avanço de 0,55%. Habitação, por sua vez, desacelerou, deixando um incremento de 0,54% para 0,42%.Com alta mais marcada entre a segunda e a terceira apuração de junho, ficaram Vestuário (0,79% para 1%) e Educação, leitura e recreação (0,44% para 0,54%), refletindo, respectivamente, a influência dos itens calçados e passagem aérea.

sábado, 25 de junho de 2011

Guias Financeiros


Consulte os arquivos abaixo para tirar dúvidas sobre como investir seu dinheiro (ações, fundos, CDB etc.), pagar suas dívidas com prestações, cheque especial, cartões de crédito, comprar a casa própria, financiar o carro, sacar dinheiro do FGTS, escolher um plano de previdência privada, aposentar-se pelo INSS e muito mais.

Acesse os Links abaixo e saiba mais:

Notícias sobre a Inflação

Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifSistema de Metas de Inflação
Além da legislação que rege a política de controle inflacionário, você pode acessar relatórios e atas das reuniões do Comitê de Política Monetária e a comunicação entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central.
Fonte: Banco Central
Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifRelatório de Inflação
Relatório completo do Banco Central sobre preços, nível de atividade, indicadores de sustentabilidade e perspectivas para a inflação.
Fonte: Banco Central
Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifÍndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA
O IPCA mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre 1 e 40 salários mínimos. O período de coleta de preços vai do primeiro ao último dia do mês corrente.
Fonte: IBGE
Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifÍndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 - ICPA-15
A partir do mês de maio de 2000, o IBGE passou a disponibilizar o IPCA-15, cujo período de coleta de preços situa-se, aproximadamente, do dia 15 do mês anterior a 15 do mês de referência.
Fonte: IBGE
Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifÍndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial - IPCA-E
O IPCA-E abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões.
Fonte: IBGE
Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifÍndice Geral de Preços de Mercado - IGP-M
O IGP-M é composto por três índices: Índice de Preços no Atacado (IPA), Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que representam 60%, 30% e 10%, respectivamente.
Fonte: FGV
Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifÍndice de Preços ao Consumidor - IPC
O IPC mede a inflação para famílias com rendimentos entre 1 e 33 salários mínimos, em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Fonte: FGV
Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifÍndice Geral de Preços - Disponibilidade Interna IGP-DI
O IGP-DI é coletado entre o primeiro e o último dia do mês e mede os preços que afetam diretamente a atividade econômica do País, excluídas as exportações.
Fonte: FGV
Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifÍndice Nacional do Custo da Construção - INCC
O INCC mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços atualizados pelo setor de construção civil.
Fonte: FGV
Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifÍndice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC
O INPC mede a variação nos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias com rendas entre 1 e 6 salários mínimos, nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia e no Distrito Federal.
Fonte: IBGE
Descrição: http://www.fazenda.gov.br/imagens/seta_laranj.gifÍndice de Preços ao Consumidor - IPC-Fipe
Índice de Preços ao Consumidor, calculado pela FIPE/USP, mede a variação dos preços de produtos e serviços, no município de São Paulo, para famílias que ganham entre 1 e 20 salários mínimos.
Fonte: FIPE

Brasil - Classificação Agência Moody's

Risco BRASIL menor que EUA

ICMS - MODELO ULTRAPASSADO

PF e Receita fazem operação contra fraude de R$ 11 milhões no IR


SÃO PAULO - A Receita Federal e a Polícia Federal iniciaram nesta terça-feira uma operação contra fraude no Imposto de Renda de Pessoas Físicas. Elas executam mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul. O desvio é calculado em R$ 11 milhões.
De acordo com o Fisco, os suspeitos eram responsáveis pela elaboração de declarações de cerca de 500 contribuintes. A investigação levantou que nestas declarações eram prestadas falsas informações ao Fisco. O desvio foi calculado com base nas deduções indevidas.
"O esquema foi descoberto por meio dos cruzamentos de informações que apontaram inconsistências entre as informações prestadas pelos contribuintes e pelos supostos beneficiários dos pagamentos. Entre as deduções indevidas constavam pagamentos a planos de saúde, seguros odontológicos, pensões alimentícias, planos de previdência privada e despesas com instrução", informou a Receita.
A operação, de acordo com o Fisco, realizada em parceria com o Ministério Público Federal e a PF, identificou os mentores da fraude e os beneficiários do esquema. Esses contribuintes serão intimados pela Receita a comprovar os pagamentos informados em suas declarações, e estão sujeitos a multas de até 150% do imposto devido. Eles também podem responder criminalmente pelas fraudes.
Declarações erradas podem ser corrigidas com uma retificadora, mas ela só é possível antes do início da fiscalização.

Saúde

A Receita informou que, neste ano, as fraudes nas despesas com saúde serão será combatido com o cruzamento entre as informações declaradas pelos contribuintes e as constantes na Declaração de Serviços Médicos e de Saúde - DMED.
Além das consultas médicas e internações também são informadas despesas com psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentistas, laboratórios, serviços radiológicos, entre outros.

Brasil tem carga tributária 'leve' para ricos, diz estudo

Um levantamento de uma associação internacional de consultorias indicou que o Brasil tem uma carga tributária considerada leve para as classes mais altas. Segundo a rede UHY, com sede em Londres, um profissional que recebe até US$ 25 mil por ano - cerca de R$ 3.300 por mês - no Brasil leva, após o pagamento de imposto de renda e previdência, 84% do seu salário para casa.Já os profissionais que recebem US$ 200 mil por ano - cerca de R$ 26.600 por mês - recebem no final cerca de 74% de seu pagamento.
Entre 20 países pesquisados pela UHY, essa diferença de cerca de 10 pontos percentuais é uma das menores. Na Holanda, onde um profissional na faixa mais baixa recebe um valor líquido semelhante ao do Brasil após os impostos e encargos (84,3%), os mais ricos levam para casa menos de 55% do salário.
A lógica também se aplica a todos os países do G7, o grupo de países mais industrializados do mundo (EUA, Canadá, Japão, Grã-Bretanha, Alemanha, França e Itália).
Nos EUA, enquanto os mais ricos levam para casa 70% do salário, os profissionais na faixa dos US$ 25 mil anuais deixam apenas um décimo da renda para o governo e a previdência.
Tributação 'esdrúxula'
O representante da UHY no Brasil, o superintendente da UHY Moreira Auditores, Paulo Moreira, disse que a pesquisa revela o caráter "esdrúxulo" da carga tributária brasileira.
Com grande parte dos impostos sendo coletada de forma indireta, a carga tributária brasileira total supera a tributação à pessoa física, e é estimada em 41%.
Como esses tributos circulam embutidos nas mercadorias e serviços consumidos pelos contribuintes, aplicam-se de forma igual a ricos e pobres, explica.
Para Moreira, entretanto, essa suposta "justiça" tributária é ilusória, porque as classes mais altas têm formas de evitar o pagamento de impostos sobre consumo fazendo compras no exterior ou recorrendo a outros artigos de consumo.
"Se o sujeito ganha R$ 3 mil, a renda dele tem de ser praticamente consumida em bens de consumo geral: sabonete, comida, arroz, roupas, gasolina, as coisas que são de grande consumo e que são taxadas com mais rigor", explica o especialista.
"Quem tem uma renda alta passado um primeiro momento dos bens de consumo geral, ele passa a ter consumos mais sofisticados, questões menos taxadas, obras de artes, enfim, artigos de difícil controle na tributação."
Outro fator que contribui para fazer do Brasil um país pouco "equânime", segundo o porta-voz da UHY, no quesito tributário, é o teto aplicado à contribuição previdenciária.
O imposto de 11% do salário é aplicado somente até o valor de R$ 3.038,99, o que quer dizer que trabalhadores que ganham acima disso têm uma fatia maior do seu salário livre de descontos que os que ganham dentro da faixa.
Atração de mão-de-obra
Entretanto, como lembra o UHY, o imposto sobre a renda pessoal é um dos instrumentos utilizados pelos países, sobretudo emergentes, para atrair mão-de-obra qualificada.
Dubai e a Rússia, por exemplo, são os dois países com menor nível de tributação e não fazem nenhuma diferenciação entre a taxa aplicada sobre a renda dos profissionais em qualquer das duas faixas analisadas.
Enquanto um profissional na Rússia leva 87% do seu salário após os impostos e encargos - independentemente da faixa de salário -, Dubai tem alardeado seu regime de "imposto zero" como um dos maiores atrativos de se trabalhar no emirado.
As primeiras posições entre os países com carga tributária mais leve para as classes privilegiadas são todas ocupadas por emergentes, como Egito, Estônia, Brasil e México.
Além disso, todos os países emergentes da pesquisa diferenciam relativamente pouco entre profissionais de renda alta e mais baixa.
"As companhias olham para o nível de tributação sobre a pessoa física para decidir onde investir", disse o sócio da UHY Hacker Young, o britânico Mark Giddens.
"Se a taxação for muito alta, elas podem ter dificuldades em atrair talentos."
Paulo Moreira diz que o Brasil não é exceção a esta regra, e que a tributação leve para as classes mais altas é "um fator favorável na atração do talento".
"Essa é uma escolha dura: ou se facilita a vida dos menos qualificados (que ganham menos) ou a vida dos mais qualificados", raciocina.
"O argumento é que mais qualificados trarão tecnologia e conhecimento, e que tecnologia e esse conhecimento, por sua vez, trarão condições de melhorar também os menos qualificados."

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